sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Neste sábado tem Festa de Oxum e Oxalá

Orquestra de Tambores de Alagoas participa de evento paraibano

A Orquestra de Tambores de Alagoas fará o encerramento das apresentações de palco do 4º Dia Percussivo “Festival Paraíba Percussiva” na Cidade de João Pessoa. A Orquestra foi selecionada juntamente com outros Grupos de percussão do Nordeste para participar deste que é um dos mais importantes eventos relacionado ao tema no Brasil, entre os dias 30 de setembro e 02 de outubro.

O evento que se iniciou 2007, e tem como objetivo principal realizar uma mostra artística e acadêmica de música para troca de informações, na área de percussão erudita, percussão popular, bateria e afins na cidade de João Pessoa, além de promover um espaço que possa divulgar a produção na área, nas suas múltiplas possibilidades.

O Projeto foi aprovado em 2010, segundo o Fundo Municipal de Cultura (FMC) do Município de João Pessoa para execução no ano de 2011. O evento, que é de natureza educativa, social e cultural, promoverá gratuitamente diversas atividades como 24 apresentações artísticas dos estados de Pernambuco, Rio grande do Norte, Paraíba e Alagoas, 10 seminários; 3º Concurso de Percussão Odair Salgueiro, 13 Oficinas, 4 palestras, 2ª Mostra de Vídeos de Música Percussiva, 2ª EIPAP (Exposição de Instrumentos de Percussão de Artistas Paraibanos), Além da Homenagem a Manoel Serafim – in memória, artista que foi percussionista de Jakson do Pandeiro.O evento mobilizará a comunidade artística bem como professores e alunos de música, amadores e profissionais da área, no intuito de promover a formação de plateias.

A orquestra de tambores ao ser contemplada nesta seleção cuidou de viabilizar recursos para efetivar a sua ida para o evento, uma vez que o mesmo não disponibiliza transporte interestadual dos grupos, foi aí então que a Orquestra resolveu enviar projeto para o Edital de N. 1/2011 do Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural do Ministério da Cultura, no qual também foi selecionada e contemplada com a concessão de recursos para o transporte dos Músicos, instrumentos e estadia no local do referido evento.

Os Tambores contam ainda com o Apoio Cultural da Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas e da Fundação Municipal de Ação Cultural de Maceió, portanto o grupo viajará a João pessoa no próximo dia 01 de outubro para participar do Paraíba Percussiva 2011 representando Alagoas em mais um evento de peso para o desenvolvimento e afirmação da Cultura Brasileira.




Fonte: Divulgação

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

VÍDEO: ÌJUBÁ!

Contra a discriminação religiosa e o preconceito aos adeptos do candomblé 




O curta tem duração de 20'55" e é produzido pelo estudante Kleverton Almirante, graduando de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas.

O vídeo veio como proposta de produção de contra-cultura da disciplina de Mídias Alternativas, ministrada pelo PhD Antônio de Freitas, e foi exibido durante a I JORNADA INTERMÍDIA DE MÍDIAS ALTERNATIVAS E GÊNEROS TELEVISIVOS, no prédio do curso de Comunicação Social da Ufal.

No vídeo-documentário encontram-se depoimentos que foram colhidos de adeptos, simpatizantes e cidadãos comuns e de outras religiões sobre o Candomblé. Estes depoimentos ajudam a desmitificar a demonização de uma religião tão bela e tão rica de forças da Natureza.

Ìdajó ati Ìjubá! - Justiça e Respeito!

Òlorún xé á ìdajó! O Senhor é quem faz justiça por nós!






terça-feira, 27 de setembro de 2011

Durban, 10 anos depois

A Organização das Nações Unidas convocou para a Assembleia Geral, da quinta-feira (22/9), em Nova York, líderes de todo o mundo para reforçar o compromisso dos países com o enfrentamento do racismo e da desigualdade racial. A reunião estratégica no Ano Internacional das e dos Afrodescendentes serviu para avaliar o 10º Aniversário da Declaração e do Plano de Ação de Durban.

Essa Declaração, na verdade, são os resultados da 3ª Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, realizada em 2001, em Durban, na África do Sul. Os documentos contribuem para o enfrentamento do racismo, que ainda viola os direitos humanos de milhões de mulheres, crianças, jovens e homens afrodescendentes no mundo inteiro. Estiveram presentes 173 países, 4000 organizações não-governamentais e 16 mil pessoas.

O atual secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu à sociedade civil que fuja dos "políticos extremistas" que alimentam o racismo e a xenofobia, principalmente em difíceis momentos econômicos como os atuais. "Devemos resistir aos políticos que polarizam (posições e) que jogam com os medos das pessoas e utilizam estereótipos para ganhar vantagem eleitoral", afirmou. Também destacou a necessidade de acabar com o antissemitismo, a islamofobia, a discriminação contra os cristãos, assim como com qualquer atitude negativa em direção a "raça, cor, língua, opinião política", da mesma forma que de gênero e orientação sexual.

Diferentemente de muitos países que ainda tentam boicotar a D&PA de Durban, as organizações da sociedade civil e o governo do Brasil tem se destacando no desenvolvimento de ações no combate do racismo e outras formas de preconceitos correlatos. “Vale destacar que o racismo é crime desde o texto constitucional de 1988. Ademais, o Estatuto da Igualdade Racial, aprovado no ano passado, orientou o Plano Plurianual 2012-2015, que inclui o enfrentamento ao racismo como um de seus programas mais inovadores. O que se faz agora é uma ampla pactuação ministerial para aprofundar a implementação do Estatuto e regulamentar o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir), de modo a integrar as ações nas esferas federal, estadual e municipal. No momento, é necessário assegurar práticas educativas que possam abarcar tanto a escola como os meios de comunicação”, destacou Luiza Bairros – ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República e conselheira do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social).

Essa reunião serviu para fortalecer o debate e renovar o compromisso sócio-político e impulsionar o enfrentamento ao racismo e a discriminação racial. Eis uma luta árdua que não deve ser esquecida: “Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos” (Nelson Mandela)


Fonte: Coluna Axé - nº169 - Tribuna Independente (27.09.11)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Morre a queniana Wangari Maathai, Prêmio Nobel da Paz 2004

A ativista queniana Wangari Maathai, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 2004, morreu por causa de um câncer, anunciou nesta segunda-feira o movimento que ela fundou, o Cinto Verde. 

Maathai morreu no domingo, aos 71 anos, no hospital de Nairóbi após uma valente e prolongada luta contra o câncer, acompanhada de parentes, informou o organismo em seu site. 

"A morte de Maathai é uma grande perda para todos os que a conheciam e para quem admirava sua determinação para fazer um mundo mais pacífico, mais saudável e um lugar melhor", acrescentou. 

Maathai, que tinha três filhos e uma neta, foi uma das primeiras mulheres de África Ocidental com uma cátedra universitária, com um doutorado em Biologia. 


Em 1977 fundou o Movimento Cinto Verde, um dos programas de mais sucesso de proteção do meio ambiente, graças ao qual se plantaram no Quênia 20 milhões de árvores, sobretudo por mulheres. Em 2004, quando o Comitê Nobel de Oslo anunciou a concessão do prêmio a Maathai destacou sua posição "à frente da luta para promover um desenvolvimento ecológico, que seja viável socialmente, economicamente e culturalmente, no Quênia e na África". 

O organismo ressaltou que Maathai teve uma aproximação global ao desenvolvimento sustentável que abraça a democracia, os direitos humanos e em particular os direitos da mulher".  

Fonte: Folha.com

domingo, 25 de setembro de 2011

Durban – O Brasil tem o que dizer, 10 anos depois

Ministra Luiza Bairros


A III Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e as Formas Conexas de Intolerância, ocorrida em Durban, África do Sul, de 31 de agosto a 9 de setembro de 2001, completa 10 anos. Mas as questões que demandaram sua realização ainda requerem a ação dos Estados para serem superadas.

O recrudescimento das intolerâncias em várias partes do mundo deveria atrair a atenção para a Reunião de Alto Nível comemorativa do 10º aniversário da Declaração e Programa de Ação (D&PA) de Durban, que a ONU realiza neste 22 de setembro. Além das reportagens especiais para rememorar a tragédia do 11 de setembro, espera-se que a mídia avalie o que tem sido feito para eliminar o racismo e a discriminação racial.

Deve ser sempre lembrado que a participação brasileira na preparação da Conferência contra o Racismo foi um marco na mobilização das organizações negras. A riqueza das avaliações desencadeadas em todo o país beneficiou-se largamente do esforço das três décadas anteriores.

Da luta que tornara possíveis os avanços da Constituição, passando pelos protestos no centenário da Abolição, em 1988, e a Marcha Zumbi dos Palmares, em Brasília, em 1995, os movimentos negros lograram incluir a superação das desigualdades raciais na agenda política do país.

Em 2001, uma geração de ativistas alcançava a maturidade decorrente do empenho contínuo por cidadania plena e pela visibilização do racismo. As urgências de nossa situação interna motivaram a participação do Brasil naquela conferência, e asseguraram, na volta da África do Sul, os diálogos que, mais tarde, desembocaram nas políticas de ação afirmativa.

A ideia de um movimento negro “engolido” pelo Estado após esse processo seria, portanto, simplificadora de algo mais complexo, posto que não dá conta das múltiplas dimensões envolvidas nessa história recente e que a conferência inequivocamente aprofundou. A partir dela, os membros das Nações Unidas comprometeram-se a fazer do combate ao racismo responsabilidade primária do Estado.

Dez anos se passaram. Diferentemente de muitos países que ainda tentam boicotar a D&PA de Durban, as organizações da sociedade civil e o governo do Brasil terão o que dizer na Reunião de Alto Nível.

Vale destacar que o racismo é crime desde o texto constitucional de 1988. Ademais, o Estatuto da Igualdade Racial, aprovado no ano passado, orientou o Plano Plurianual 2012-2015, que inclui o enfrentamento ao racismo como um de seus programas mais inovadores. O que se faz agora é uma ampla pactuação ministerial para aprofundar a implementação do Estatuto e regulamentar o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir), de modo a integrar as ações nas esferas federal, estadual e municipal.

No momento, é necessário assegurar práticas educativas que possam abarcar tanto a escola como os meios de comunicação. Desde a creche, cujo acesso a presidente Dilma Rousseff quer universalizar, urge disseminar valores do pluralismo, alargando a noção do humano entre nós. Isso equivale a reverter representações desumanizadoras que atravessam nossa cultura desde o período colonial e estão na base das desvantagens sociais de negros e indígenas.

O autor de recente chacina na Noruega, Anders Breivik, afirmou a impossibilidade de progresso no Brasil dada a composição étnico-racial da população. Velhas ideias de superioridade racial que encontram novos adeptos, aqui e no exterior. Por essa visão, os obstáculos ao desenvolvimento residiriam no interior das pessoas, em sua presumida inferioridade e não em razões objetivas e externas a elas.

Por isso, há quem acredite que os espaços abertos pelo crescimento da economia brasileira não deveriam ser ocupados por “canavieiros, donas de casa e sacoleiros”. A sugestão recorrente seria a substituição do trabalhador brasileiro, tido como desqualificado, pela mão de obra “altamente especializada”. E, se não há tempo suficiente, ou a educação nada pode fazer nesses casos, os trabalhadores ideais só poderiam ser buscados em outros países.

Essa visão, contrária ao rumo buscado pelas iniciativas de erradicação da pobreza extrema e de expansão do acesso à educação técnica e superior, opõe-se também à declaração e ao programa de ação de Durban, que reforçam o direito de todos de participar, sem discriminação, da vida social e política do seu país.

Luiza Bairros é ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República e conselheira do CDES.
Publicado no Correio Braziliense
Fonte: CDES

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

3º Encontro de Capoeira do Benedito Bentes

Neste fim de semana, o grupo YA e o Grupo Muzenza realizam o 3º Encontro de Capoeira do Benedito Bentes, sobre a organização do Professor Alex 'D Lua do grupo YA capoeira e do Professor Carlinhos Muzenza do Grupo Muzenza de capoeira.

No sábado (24.09) às 15h terá oficina de primeiros socorros e depois um papoeira no Colégio Miguel no Benedito Bentes 1 e no domingo (25.09) na praça Padre Cícero às 15h, o aulão com os mestre convidados, a exemplo do Mestre Dumel (Associação Berimbau de Ouro), do Contra Mestre Leto (Grupo Tradição), do Professor Carlos (Grupo Liberdade).

O evento recebe em média 300 capoeristas de 10 grupos de capoeira em atuação, essa é a 3º edição, as outras ocorreram em 2003 e 2010. Mais informações: (82) 8813-9900.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

7º EJAC começa nesta sexta

Encontro leva conhecimento, reciclagem e diversão para jornalistas em Marechal Deodoro


O Sindicato de Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal) e a Comissão Estadual de Jornalistas em Assessoria de Comunicação (Cejac) já concluíram todos os preparativos do 7º Encontro Estadual de Jornalistas em Assessoria de Comunicação (EJAC), que acontece neste final de semana (23 e 24/09) em Marechal Deodoro. O evento, além de trazer palestrantes de alto nível para debater com os jornalistas alagoanos, terá programação cultural e de entretenimento, com passeio turístico, música ao vivo, coquetel e um luau no Restaurante Baru (Barra Nova). Este último será animado por DJ e a banda Quarteto Malacada.

As inscrições continuam abertas no Sindicato dos Jornalistas. Quem ainda não se inscreveu deve procurar o mais rápido possível a secretaria da entidade, uma vez que as vagas são limitadas. Haverá ônibus para levar os inscritos a Marechal Deodoro (Campus do Cesmac) e traze-los de volta a Maceió. Na sexta-feira, a saída para Marechal será às 18h30 e, no sábado, às 7 horas da manhã. O retorno para Maceió será sempre às 23h00.


Preços

Jornalistas sindicalizados e em dia com suas contribuições pagam R$ 30,00. Os sindicalizados inadimplentes pagam R$ 40,00 e os não sindicalizados R$ 60,00. Também existem vagas limitadas para estudantes, cuja taxa de inscrição é de R$ 15,00.


Confira a programação abaixo e faça já a sua inscrição:


DATA: 23.09.2011 (Sexta)

19h – Credenciamento

20h – Conferência de Abertura: “Desafios do Campo Científico para a Assessoria de Comunicação” com Ricardo Moura – EMBRAPA – Fortaleza

22h – Coquetel de Abertura



DATA: 24.09.2011 (Sábado)

8h30 – Aprovação do Regimento

9h – Conferência Principal - “Liberdade e Expressão: O Desafio do Jornalista nas Assessorias de Comunicação” com Leonardo Camacho – Jornalista de Minas Gerais – Diretor da Andaluz Comunicação

10h30 – Coffe Break

10h45 – Painel de Debate

- “Assessoria de Comunicação no Serviço Público” com os Jornalistas Alexandre Henrique Lino (MP/AL) e Jaques Cerqueira (MPE/PE)

12h – Almoço

13h – Passeio Cultural em Marechal Deodoro

14h – Painel de Debate

- “A Utilização das Mídias Sociais nas Assessorias” com Gustavo Aciolly – Consultor de TI da SEEKMÉDIA – Professor das Pós-Graduações em: Tecnologias WEB para Negócios e Marketing Digital

15h – Coffe Break

15h20 – Plenária Final

- Apresentação CEJAC

- Propostas

- Eleição CEJAC

- Eleição dos Delegados para o ENJAC

Primavera dos Museus acontece em Maceió


A primavera é a estação do ano ligada à renovação. Por isso ela foi escolhida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), órgão vinculado ao Ministério da Cultura (MinC), para desenvolver o evento Primavera dos Museus, que está em sua 5ª edição e será marcado com atividades em 310 cidades brasileiras.
Com o tema Mulheres, Museus e Memórias, o Museu Palácio Floriano Peixoto (Mupa) preparou uma programação especial para os dias 19, 21 e 22 de setembro. O evento é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com a Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos (SMCDH), e a entrada é gratuita.
Na quinta-feira (22), a noite será marcada com a apresentação da ialorixá e Patrimônio Vivo de Alagoas, Mãe Neide, e seu grupo, tendo como tema “Obirin–Símbolo da Resistência”, além e uma exposição de indumentária de orixás. 


Para o secretário de Estado da Cultura, Osvaldo Viégas, esta iniciativa além de atrair visitantes ao museu, visa oferecer à população um programa cultural e gratuito. “Esta é uma ação que tem atividades em todo o território nacional e Alagoas também mobiliza os equipamentos museológicos oferecendo uma programação cultural de qualidade”, disse.


Fonte: Ascom/Secult